Projeto Talamasca / Dj Lestat / França – Live Act - Um dos melhores lives do mundo
Projeto Talamasca / Dj Lestat / França – Live Act - Um dos melhores lives do mundo
Por Equipe BaresSP | 15 de Julho 2004
Pianista clássico por mais de 10 anos, pioneiro da cena trance francesa e produtor, Cedric Dassulle, mais conhecido na cena eletrônica mundial como DJ Lestat, começou sua carreira na e-music em 1992 e rapidamente se apaixonou pelas pick-ups. Hoje, ele é reconhecido mundialmente pelo seu trabalho no projeto Talamasca, que tem lhe garantido enorme sucesso, principalmente, nos últimos dois anos.
Todas as composições do projeto Talamasca (em torno de 70 até agora) foram produzidas pelas mais respeitadas gravadoras, entre as quais, Tip World, Spirit Zone, Moon Spirit, Shaffel Records, MDMA, Krembo e Spiral Trax. Depois de três álbuns – Beyond the Mask e Zodiac pelo selo 3D Vision e Musica Divinorum pelo Spiral Traxx – Talamasca está lançando seu quarto trabalho com influências originais, que prometem agradar os fãs do trance progressivo.
Lestat foi um dos cabeças da gravadora 3D Vision, junto com Christof (Absolum) e com o DJ Mael (Nomad), tornando o selo um dos mais respeitados da cena trance mundial.
No momento, Lestat se ocupa de seu novo selo Mind Control, junto com Mael, baseado na França. E o primeiro lançamento desse novo selo será justamente seu quarto álbum Made in Trance, com lançamento previsto para outubro de 2004.
ENTREVISTA COM O DJ LESTAT/TALAMASCA
Por Bruna Armani
Como você explica seu estilo?
Meu estilo é simples de descrever. Mantive o estilo melódico, que foi o que me deixou apaixonado pelo trance no passado, e combino esse estilo com o full on groove, que levamos anos para construir com a 3D Vision.
Como funciona seu live set?
Sou viciado em áudio. Setenta e cinco por cento dos sintetizadores que uso são do software Pulsar. Uso outros instrumentos também, especialmente para basselines.
Quais seus projetos e DJs favoritos?
Isso sempre muda. Claro que antes eu era fã dos nomes que criaram esse estilo de música como o Man With No Name, Astral Projection, Etnica, Hallucinogen, Transwave, Total Eclipse... Agora eu curto Astrix, Eskimo, GMS, Silicom Sound, Space Cat...
Quais DJs produziram as trilhas do seu ábum?
Meu novo álbum contém cinco trilhas de diferentes artistas franceses. Um deles, Nomad, é meu parceiro na Mind Control, e tam também Life Extension, Schyzotrop, Audio Brain e Neshama And Gui.
Quais os top ten do seu set?
Difícil responder. Acho que a resposta está na pergunta número três.
Quais as melhores festas que mostrou seu set?
A gente nunca sabe se a festa será boa ou não. Quando preparo meu live act, procuro fazer o meu melhor. Se vocês me vêem dançando enquanto toco, significa que estou adorando a festa. Sempre faço um live diferente, nunca toco a mesma coisa.
Você escuta algum outro tipo de música?
Adoraria dizer que sim, mas passo a maior parte do tempo em meu estúdio fazendo música e, quando saio, prefiro ver TV e brincar com meu filho. Também há momentos em que ouço música, no carro ou com os amigos, e nessas horas prefiro o que é mais melódico do que barulhento.
Qual trilha do seu projeto que você mais gosta? Por que?
Difícill. Acho que a última que fiz é melhor que a penúltima. Eu gosto de Telepathic Atmosphere, do meu primeiro álbum, porque fiz sozinho, gosto de Come On por causa do grande sucesso, de Speaking Robot pelo tempo que demorei para fazê-la, Time Simulation por causa do sucesso também. No álbum Zodiac, gosto de Libra e Aries. No novo álbum, me orgulho de três ou quatro trilhas que, com certeza, serão sucesso.
Sobre os países em que tocou, quais os melhores em organização e qualidade?
Japão é o top do mundo e continuará sendo por um longo tempo. México e Brasil são dois países em que vi grandes festas também, mas, em termos de organização, ficam a desejar. Não existem regras. O segredo está no som e na energia do público.
O que você espera do Brasil?
Não sei o que espero desta vez. Quando fui para o Brasil, não fiquei tempo suficiente para conhecer a fundo o país. Fiquei dez dias perto de Brasília, em Alto Paraíso, num festival de música, e fiquei chocado com a beleza da natureza. Desta vez, estou indo para fazer um tour, espero conhecer mais pessoas e a cultura do país. Mas não esperem me ver falando português pois não falo uma palavra sequer.
O que ouviu falar da música eletrônica brasileira?
Honestamente, escuto somente Wrecked Machines. Ele representa o trance brasileiro. O álbum Blink está sendo lançado no Brasil e distribuído pela Trade Sound.
Quantas vezes já esteve no Brasil?
Seis ou sete vezes
Fale um pouco sobre o início de sua carreira.
Comecei há 12 anos como DJ, fiz minha primeira trilha em 1995 e, desde então, fui me desenvolvendo. Sou otimista e confiante, mas sei que, para manter o meu sucesso, tenho que trabalhar e produzir muito e sempre. Não quero ser do tipo que sobrevive com o mesmo álbum, feito cinco anos atrás.
E sobre projetos e álbuns.
O melhor a fazer é visitar o website www.mindcontrolrecords.com
V. é casado? Tem filhos?
Me casei em setembro e tenho um filho de dois anos. É o momento mais feliz da minha vida e, certamente, a razão de me tornar tão envolvido com minhas produções tornando-as mais alegres e não tão dark.
* mais informações : www.mindcontrol.com
Todas as composições do projeto Talamasca (em torno de 70 até agora) foram produzidas pelas mais respeitadas gravadoras, entre as quais, Tip World, Spirit Zone, Moon Spirit, Shaffel Records, MDMA, Krembo e Spiral Trax. Depois de três álbuns – Beyond the Mask e Zodiac pelo selo 3D Vision e Musica Divinorum pelo Spiral Traxx – Talamasca está lançando seu quarto trabalho com influências originais, que prometem agradar os fãs do trance progressivo.
Lestat foi um dos cabeças da gravadora 3D Vision, junto com Christof (Absolum) e com o DJ Mael (Nomad), tornando o selo um dos mais respeitados da cena trance mundial.
No momento, Lestat se ocupa de seu novo selo Mind Control, junto com Mael, baseado na França. E o primeiro lançamento desse novo selo será justamente seu quarto álbum Made in Trance, com lançamento previsto para outubro de 2004.
ENTREVISTA COM O DJ LESTAT/TALAMASCA
Por Bruna Armani
Como você explica seu estilo?
Meu estilo é simples de descrever. Mantive o estilo melódico, que foi o que me deixou apaixonado pelo trance no passado, e combino esse estilo com o full on groove, que levamos anos para construir com a 3D Vision.
Como funciona seu live set?
Sou viciado em áudio. Setenta e cinco por cento dos sintetizadores que uso são do software Pulsar. Uso outros instrumentos também, especialmente para basselines.
Quais seus projetos e DJs favoritos?
Isso sempre muda. Claro que antes eu era fã dos nomes que criaram esse estilo de música como o Man With No Name, Astral Projection, Etnica, Hallucinogen, Transwave, Total Eclipse... Agora eu curto Astrix, Eskimo, GMS, Silicom Sound, Space Cat...
Quais DJs produziram as trilhas do seu ábum?
Meu novo álbum contém cinco trilhas de diferentes artistas franceses. Um deles, Nomad, é meu parceiro na Mind Control, e tam também Life Extension, Schyzotrop, Audio Brain e Neshama And Gui.
Quais os top ten do seu set?
Difícil responder. Acho que a resposta está na pergunta número três.
Quais as melhores festas que mostrou seu set?
A gente nunca sabe se a festa será boa ou não. Quando preparo meu live act, procuro fazer o meu melhor. Se vocês me vêem dançando enquanto toco, significa que estou adorando a festa. Sempre faço um live diferente, nunca toco a mesma coisa.
Você escuta algum outro tipo de música?
Adoraria dizer que sim, mas passo a maior parte do tempo em meu estúdio fazendo música e, quando saio, prefiro ver TV e brincar com meu filho. Também há momentos em que ouço música, no carro ou com os amigos, e nessas horas prefiro o que é mais melódico do que barulhento.
Qual trilha do seu projeto que você mais gosta? Por que?
Difícill. Acho que a última que fiz é melhor que a penúltima. Eu gosto de Telepathic Atmosphere, do meu primeiro álbum, porque fiz sozinho, gosto de Come On por causa do grande sucesso, de Speaking Robot pelo tempo que demorei para fazê-la, Time Simulation por causa do sucesso também. No álbum Zodiac, gosto de Libra e Aries. No novo álbum, me orgulho de três ou quatro trilhas que, com certeza, serão sucesso.
Sobre os países em que tocou, quais os melhores em organização e qualidade?
Japão é o top do mundo e continuará sendo por um longo tempo. México e Brasil são dois países em que vi grandes festas também, mas, em termos de organização, ficam a desejar. Não existem regras. O segredo está no som e na energia do público.
O que você espera do Brasil?
Não sei o que espero desta vez. Quando fui para o Brasil, não fiquei tempo suficiente para conhecer a fundo o país. Fiquei dez dias perto de Brasília, em Alto Paraíso, num festival de música, e fiquei chocado com a beleza da natureza. Desta vez, estou indo para fazer um tour, espero conhecer mais pessoas e a cultura do país. Mas não esperem me ver falando português pois não falo uma palavra sequer.
O que ouviu falar da música eletrônica brasileira?
Honestamente, escuto somente Wrecked Machines. Ele representa o trance brasileiro. O álbum Blink está sendo lançado no Brasil e distribuído pela Trade Sound.
Quantas vezes já esteve no Brasil?
Seis ou sete vezes
Fale um pouco sobre o início de sua carreira.
Comecei há 12 anos como DJ, fiz minha primeira trilha em 1995 e, desde então, fui me desenvolvendo. Sou otimista e confiante, mas sei que, para manter o meu sucesso, tenho que trabalhar e produzir muito e sempre. Não quero ser do tipo que sobrevive com o mesmo álbum, feito cinco anos atrás.
E sobre projetos e álbuns.
O melhor a fazer é visitar o website www.mindcontrolrecords.com
V. é casado? Tem filhos?
Me casei em setembro e tenho um filho de dois anos. É o momento mais feliz da minha vida e, certamente, a razão de me tornar tão envolvido com minhas produções tornando-as mais alegres e não tão dark.
* mais informações : www.mindcontrol.com
