Bares Cariocas em São Paulo
Bares Cariocas em São Paulo
Por Luccas Bitencourt | 08 de Dezembro 2022
Bares cariocas em São Paulo, conheça agora os melhores:
Boteco Rainha
Foi-se o tempo em que era preciso pegar a ponte aérea entre o Rio de Janeiro e São Paulo para tomar um legítimo chope carioca. É que, desde o início deste ano, clássicos bares nascidos sob o Corcovado têm desembarcado na capital paulista, buscando importar a cultura boêmia de lá e, é claro, o chope garotinho. O mais recente a aterrissar em terras paulistanas foi o Boteco Rainha. Comandado pelo chef Pedro Artagão, o endereço abriu as portas no Itaim Bibi no dia 20 de maio —e trouxe até o gerente Francisco das Chagas, mais conhecido como Chiquinho, que veio do Rio para participar da inauguração e fica em São Paulo até o fim deste mês.
"Por incrível que pareça, aqui o chope garotinho não tem saído muito", comenta Chiquinho. A bebida, nada mais do que um chope servido em copo menor, de 220 ml, custa R$ 6,50. "Ainda falta o paulistano aprender a tomar o garotinho." Já na parte das comidas, um dos clássicos do cardápio do Rio, o polvo com vinagrete, também cruzou a divisa entre os estados. Quem quiser provar a receita precisa desembolsar R$ 116.
Braca
O Braca, que é inspirado no Bracarense, boteco carioca criado em 1961. A filial paulistana foi inaugurada em fevereiro deste ano. O endereço preserva a típica aura de boteco, onde o chope não para de deslizar sobre bandejas, a decoração é inspirada em times de futebol e o balcão é rodeado de cadeiras altas. O garotinho ali é vendido a R$ 7,90, enquanto as caipirinhas, com opções de vodca, gim ou cachaça, variam de R$ 30 a R$ 45. Já a porção de bolinho de camarão sai por R$ 52.
Bar Belmonte
O primeiro dessa nova leva de casas cariocas a cruzar a rodovia Presidente Dutra foi mesmo o Belmonte, aberto na Vila Madalena em 6 de janeiro deste ano. Funcionando desde 1952 no Rio, o espaço tem filial paulistana dividida em dois pisos, um deles a céu aberto. Com mesinhas redondas com tampo de mármore, lustres e prateleiras com todos os tipos de bebida, o Belmonte de São Paulo tem um ar mais chique do que os seus vizinhos da rua Girassol. Mas ali o chope garotinho é o mais servido, vendido a R$ 6,50. A feijoada completa, por sua vez, custa R$ 200 e serve quatro pessoas.
"O bar está cheio todos os dias", comenta Kadu Tomé, sócio do Braca. "Agora todo mundo quer vir para São Paulo, aqui o pessoal tem dinheiro."
Pirajá
O Pirajá é um verdadeiro templo de petiscos, que são acompanhados pelo chopp com padrão original. E praticar a "baixa gastronomia" não é tarefa que se aprende de um dia para o outro. Mas ela vem sendo cumprida muito bem pelo Pirajá desde que o bar abriu as portas, em 1998. Embaixada carioca em São Paulo, a casa oferece um cardápio recheado de petiscos e pratos inspirados nos botequins do Rio de Janeiro, além de muitas invenções.