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Espetáculo

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Datas do evento

01/03/2025
02/03/2025
Preço:
R$70 (inteira)
R$35 (meia-entrada)
R$21 (credencial plena)
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Feira Cultural

Espetáculo "O Jardim das Cerejeiras" no Sesc Consolação

28/02/2025
Após a montagem de "As Três Irmãs e a Semente da Romã" (agraciada pela APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte e pelo Prêmio Shell como a melhor direção teatral de 2022), a Companhia da Memória estreia "O Jardim das Cerejeiras", o último texto, de Anton Tchekhov (1860-1904). A temporada acontece no Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, de 18 de janeiro a 2 de março de 2025, com sessões às sextas e sábados, às 20h, e domingos e feriado, às 18h. Também haverá três apresentações às quintas-feiras - nos dias 6 e 13 de fevereiro, às 15h, e no dia 27, às 20h. No dia 13 a apresentação contará com tradução em Libras.
 
"Tchekhov concebeu a peça para o Teatro de Arte de Moscou e a entregou completa para Stanislávski e Dântchenko ainda em outubro de 1903. Stanislávski não gostou da última cena do segundo ato e pediu para cortá-la. A versão oficialmente publicada acabou por suprimir definitivamente esta cena, e assim, as montagens mundiais da peça encenaram esta versão secundária do texto, e o público, em escala global, talvez nunca tenha tido a oportunidade de assistir à peça como Tchekhov a concebeu originalmente", revela o diretor Ruy Cortez.
 
"Na nossa montagem, a cena final suprimida por Stanislávski estará na íntegra. É uma cena de extremo lirismo. Um encontro entre duas pessoas que precisam confessar um ao outro, segredos e angústias que levam dentro de suas almas. E abaixo desta troca de confissões encontra-se também o motivo (leitmotiv) da peça como um todo, o desejo profundo de nós seres humanos de acolhimento e regeneração", complementa.
 
A montagem reúne no palco um elenco de 14 atores de cinco distintas gerações. Segundo Cortez, a Companhia da Memória considera que insistir em montagens com esta grande quantidade de atores em cena é intervenção afetiva, poética e de resistência cultural frente ao crescimento dos monólogos dramáticos e a este tipo de experiência teatral que reforça discursos cada vez menos plurais e complexos.
 
"Assim, optamos por montar o texto em sua integridade, valorizando a diversidade destes estratos sociais, sem cortar nenhuma das personagens ou falas. Dialogar com esta tradição do teatro de repertório é como mesmo apontou o tradutor e diretor teatral Fernando Peixoto, a possibilidade do teatro fazer conviver em cena, diversos estratos de classe, gênero e raça, em virtude do grande número de personagens.
 
Queremos ocupar o espaço teatral com a teia de afetos de um ensemble contemporâneo, que reflita o compromisso com a inclusão e a representatividade. Nosso objetivo é oferecer ao público uma ampla conexão entre essas presenças, espelhando a experiência coletiva vivida no cotidiano. Por isso a ideia da pista, da rua, das passarelas de Lina Bo Bardi", finaliza o diretor.
 
Com essa abordagem, o espetáculo terá duração de 160 minutos, e intervalo de 15 minutos, entre o segundo e terceiro ato.
 
Destaca-se no numeroso elenco da montagem a presença de Sandra Corveloni, atriz vencedora do prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes em 2008, como a protagonista Liuba. Outro ponto importante é o retorno da atriz Ondina Clais ao Teatro Anchieta, espaço onde atuou inúmeras vezes como atriz do Grupo Macunaíma, fundado pelo encenador Antunes Filho. Ondina dará vida a Charlota, papel feminino que Tchekhov escreveu especialmente para que sua esposa atuasse no Teatro de Arte de Moscou. Ênfase também para a volta do ator e encenador José Rubens Siqueira (78 anos) aos palcos.
 
A peça retrata um período de profunda transição mundial, do fim do século XIX para o século XX, em que novos paradigmas exigem significativas transformações da sociedade. É tempo de intensa interrogação dos indivíduos e da sociedade sobre quem e o que terá e não terá valor num futuro próximo para a melhora do bem-estar coletivo. Não só em termos de nós humanos, mas planetário. E isto dialoga imediatamente com o nosso tempo, onde enfrentamos uma apocalíptica crise climática, que pode nos levar à extinção completa da vida neste planeta.
 
É, sobretudo, um texto sobre o amor, o poder e a morte. Sobre o sentido da vida, das nossas existências e do destino de nosso planeta. "Como nós, seres humanos, temos tratado uns aos outros? Como temos tratado o nosso planeta e os outros seres vivos que convivem aqui conosco? O que podemos fazer para melhorar estas relações? ", indaga Cortez.
 
 
 
Mais informações:
 
Data: 18 de janeiro a 2 de março
Horário: Sextas e sábados às 20h. Domingos e feriado às 18h.
Sessões Extras: 6 e 13 de fevereiro às 15h / Dia 27 de fevereiro às 20h
Sessão em Libras: dia 13 de fevereiro
Local: Teatro Anchieta – Sesc Consolação
Instagram: @sescconsolacao

Editado por Camila Silva às 30/01/2025

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