A marca que já conhecida no Brasil abriu em Pinheiros seu primeiro bar fora da Europa, o BrewDog Bar. A casa sem garçons ou cozinheiros, tem cervejas artesanais importadas e condicionadas em cadeia refrigerada. Já os poucos e bons petiscos serão preparados por jovens beer geeks, os aficionados pela bebida. A empreitada é fruto da sociedade entre James Watt e Martin Dickie, criadores da cervejaria, e os empresários paulistanos Paulo Bitelman e Gilberto Tarantino.
O BrewDog Bar pretende introduzir um novo modelo de serviço, despojado, próximo ao em voga na Europa. Ao chegar na casa, os clientes recebem uma comanda individual e são incentivados a fazer seus pedidos direto no balcão: ali, atendentes especializados no universo das cervejas artesanais servem e apresentam rótulos, guiando degustações. São eles que preparam também os petiscos. O bar manteve preservada a estrutura do edifício em que está instalado, uma antiga oficina mecânica, e tem ambiente repleto de concreto queimado, vigas, tijolos aparentes e ladrilhos de metrô. Durante o dia, um container instalado do lado direito do imóvel e aberto para a rua venderá os rótulos da marca.
A marca, revoluciona estilos criando diferentes receitas ao alterar quantidades e variedades de lúpulos, substituir maltes e adicionar frutas ou especiarias a cada receita, usando a quebra da tradição como regra principal. Das 22 torneiras instaladas no balcão sairão diversos chopes, que vão de rótulos exclusivos da BrewDog a cervejas nacionais convidadas, sempre acondicionados em câmara refrigerada.
No cardápio enxuto, petiscos simples preparados pelos próprios atendentes, como o Punk Cracker (R$31), que traz fatias de queijo gouda, salame, cebola crua em rodelas e mostarda extra-forte, servidos junto a bolachas cream cracker, para serem montados na mesa. Além dele, o Mix de Queijos Artesanais (R$48 ou R$28 a meia porção), criado em parceria com A Queijaria, favorece harmonizações.