No Natal de 1948, chegava em São Paulo procedente de Campos, Rio de Janeiro, junto com um pequeno grupo de amigos, Juarez da Cruz, que em pouco tempo participaria do desenvolvimento do carnaval de São Paulo.
Em 1950, Juarez, seu irmão Salvador da Cruz e mais dois amigos resolveram sair no carnaval vestidos de mulher. Saíram no sábado e só voltaram na quarta-feira, para desespero de suas esposas e filhos. Nos anos seguintes o bloco foi aumentando, com a presença de outro irmão, Carlos.
Em 1966, a fantasia escolhida foi a de espantalho. Para a confecção das fantasias foram comprados cetins, tafetás e sedas, recortadas posteriormente em tiras. Que escola é esta? Toda esfarrapada. Mau gosto! - alguns disseram nas ruas. Mal sabiam que os tais farrapos tinham custado mais caro do que as luxuosas fantasias dos bailes de salão.
E é com uma história repleta de momentos curiosos e irreverentes, que hoje a Mocidade Alegre é uma das escolas mais tradicionais de São Paulo, desfilando já há vários anos no grupo especial do carnaval paulistano.
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Última atualização realizada em 08/11/2018 14:17:38
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