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21 de Março Dia Internacional da Síndrome de Down

21 de Março Dia Internacional da Síndrome de Down

Um dia para reforçar direitos, derrubar estereótipos e acolher

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O Dia Internacional da Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, celebrado em 21 de março, é uma data dedicada à conscientização sobre os direitos e a inclusão de pessoas com essa condição genética. Criada pela ONU em 2012, a data visa reforçar a importância da equidade e combater preconceitos que ainda persistem na sociedade.

Em 2024, a campanha global traz o tema "Chega de estereótipos: abaixo o capacitismo", destacando a necessidade de enxergar pessoas com Trissomia 21 (T21) sem rótulos ou limitações impostas pela desinformação. Apesar dos avanços na inclusão educacional e no mercado de trabalho, desafios como a infantilização no trato e a falta de oportunidades profissionais ainda são barreiras significativas.

O que é a Trissomia 21?

A Trissomia 21 ocorre devido à presença de um terceiro cromossomo no par 21, resultando em um total de 47 cromossomos em vez dos 46 comuns à maioria das pessoas. Essa alteração genética influencia o desenvolvimento motor, cognitivo e físico de formas variadas, mas não define a identidade ou o potencial de uma pessoa.

É importante destacar que a T21 não é uma doença, mas sim uma condição genética. O desenvolvimento de cada indivíduo depende de estímulos, acesso à educação e suporte adequado desde a infância. Quanto mais cedo ocorrerem intervenções como fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamento educacional, maiores são as chances de autonomia na vida adulta.

"A Trissomia 21 é uma condição genética, não uma doença", reforça Bárbara Calmeto, diretora do Autonomia Instituto. A especialista destaca que a nomenclatura correta faz parte da construção de um olhar mais respeitoso e inclusivo.

Outro ponto essencial é reconhecer a individualidade dessas pessoas. "Cada um tem sua própria personalidade, habilidades e desafios, assim como qualquer outra pessoa", explica Bárbara. Além disso, infantilizar o tratamento, seja com crianças ou adultos, é um erro comum e prejudicial. "Eles percebem quando são tratados de forma diferente. O ideal é agir de maneira condizente com a idade e contexto de cada um", orienta.

No mercado de trabalho, a inclusão também avança, mas ainda há obstáculos. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o Brasil tem mais de 37 mil trabalhadores com T21 empregados formalmente, mas o número ainda é pequeno diante da população total. Programas de estímulo à autonomia, como capacitação profissional e adaptação do ambiente de trabalho, são essenciais para ampliar essas oportunidades.

A saúde mental também merece atenção. Estudos indicam que pessoas com T21 podem ter maior predisposição à ansiedade e depressão, especialmente quando enfrentam barreiras sociais. A presença ativa da família e da comunidade é fundamental para fortalecer sua autoestima e garantir uma vida plena.

Um convite à mudança

Além de garantir direitos básicos, é essencial modificar a maneira como a sociedade encara a T21. Pequenos gestos, como não encarar pessoas com T21 em situações cotidianas, corrigir termos ofensivos e evitar expressões capacitistas, fazem a diferença na construção de um ambiente mais inclusivo.

Neste 21 de março, a mensagem é clara: o respeito e a equidade são direitos de todos.

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