Os chefs Luiza Hoffmann, Luiz Moraes e Sayuri Tsuji, que se conheceram trabalhando na cozinha, foram aos poucos construindo uma amizade e parceria. Eram, junto com a amiga e sommelière Gabriela Bigarelli, entusiastas da Vila Nova Conceição e pensavam no que faltava ao bairro. Uma boa pizza? Um bom lugar para tomar drinques? Gastronomia sem frescuras? Um espaço multidisciplinar, com música e cultura? Milhões de ideias e referências que desembocaram no Terço: um bar com excelência na coquetelaria, comida de verdade e uma atmosfera exclusiva.
Gabi agregou uma encorpadíssima carta de vinhos, dividida por estilos de vinho. Mais: apresentou a irmã, a artista plástica Patricia Bigarelli, que invadiu as paredes com gravuras, colagens, fotos e instalações – quase todas à venda. A consultora e mixologista Talita Simões é, junto com Gabi, responsável pelas criações na carta de drinques. O cardápio tem drinques tradicionais e outros cheinho de invencionices, caso das taças de charrito (feito com tequila Patron Silver, Cordial Florida, purê de lichia, mix cítrico, crustado de sal negro e açúcar de coco) e dos copos de seixas (mistura de gim infusionado com tchai, gengibre, limão, frutas vermelhas e tônica). A sommelière criou ainda o drinque carro chefe da casa, a jarra do defumado 2-4-6 (à base de Jack Daniel’s, Aperol, Fernet Branca, Licor Chambord para ser compartilhado por duas, quatro ou seis pessoas).
“É um espaço fluido, bem cosmopolita, onde você toma um coquetel provocante ou um bom vinho, onde petisca como num boteco ou janta como num restaurante elegante. Uma casa sem engessamentos”, diz Luiza. “A missão do Terço é somar experiências sem preconceitos, sem rótulos”, complementa Luiz. Esteticamente, a tese é reforçada pelo projeto de Gustavo Neves, arquiteto revelado pela Casa Cor de 2016, que aposta em muito preto e muita pedra temperados por obras de arte e iluminação dramática.
Gastronomicamente, o menu equilibra técnicas rigorosas e sabores da infância dos três chefs. Entre os snacks, destacam-se o mac’n’cheese (que no Terço se transformam em cubos empanados de macarrão com queijo acompanhados por molho defumado de goiaba) e a linguiça embriagada (servida com farofa de castanhas brasileiras e focaccia caseira). Na sequência, as pizzas fininhas (afinal, o forno à lenha foi o primeiro a ocupar a cozinha) e pratos de personalidade, caso da versão tatin do bouef wellington (filé mignon sobre cama de cogumelos coberto por massa folhada) e do polvo (cozido no chá verde e acompanhado por batata marinada em molho de missô, sua textura lembra a de um sashimi, evocando o paladar caiçara).
“A gente acredita que a gastronomia deve ser democrática, isso vale para preços, mas também é um jeito de ouvir nossas memórias e dar vida a receitas que agradem o público. Pode ser um ceviche, de peixe ou de lichia. Pode ser um carbonara de pupunha. Pode simplesmente ser um bom sanduíche, como nosso de hambúrguer em massa de pizza” defende Sayuri.
Com essa filosofia “fora da lei”, como denominou o trio de chefs, eles ainda apresentam receitas para compartilhar (um delas é a costela no bafo, outra a prancha de frutos do mar) e um caprichadíssimo bufê de saladas noas almoços durante a semana.
E-mail: contato@tercobar.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/tercobar/
Instagram: @terco_bar
Site: http://www.tercobar.com.br/
Horário: Terça a quinta, das 18h à 01h.
Sexta, das 19h às 02h
Sábados, das 14h à 02h.
domingos, das 14h às 23h.
Serviços: Acesso a Deficientes
Última atualização realizada em 14/06/2018 14:51:39
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