O restaurante não tem placa - afinal, é uma casa - e quem passa pela Rua Diogo Moreira percebe apenas que o clima lá dentro é animado. Para participar da comilança (só peixes e frutos do mar), precisa fazer reserva. São poucas mesas, instaladas na sala do sobrado.
A casa está funcionando há mais de oito anos e conquistamos fama no boca-a-boca, em especial entre os moradores da Zona Oeste. Pilico, em questão chama José Rubens Le Sueur, mestre-cuca paulistano que aprofundou sua expertise nas coisas do mar nos dez anos em que viveu em Salvador. Bia, sua mulher, cuida mais do salão - recentemente um amigo da família começou a ajudar no atendimento.
Apesar de nossa estrutura enxuta, executamos um cardápio até que extenso, com peixes, crustáceos e moluscos, em variações que vão do ibérico ao baiano, passando pelo caiçara. Nossas entradas são diversas dentre elas os bolinhos de bacalhau, os croquetes de polvo e os pastéis de siri, sequinhos e com recheio bem temperado.
E enquanto o pedido não vem, distraia-se olhando as centenas de fotos de visitantes pregadas nas paredes (talvez você ache algum conhecido). De uma vasta lista de iguarias, algumas se destacam, como os pratos com camarão (no bafo, bem servida), ou mesmo com lagosta - o bobó, por exemplo, é delicado, com pimenta na medida certa. Há opções ainda como o lombo de robalo gratinado, e o medalhão de haddock (defumado, preparado na grelha).
Tudo bem executado e chamando a atenção pela qualidade dos ingredientes. Pilico e Bia não contam onde compram a matéria-prima. Só dizem que têm seis fornecedores fixos, inclusive para a centolla, crustáceo que não se acha em todo lugar - mas que nunca falta por ali.
Última atualização realizada em 12/07/2017 19:00:00
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