
Parada Gay 2007 lança projeto para patrocinadores
Parada Gay 2007 lança projeto para patrocinadores
Por Felipe Maia |
07 de novembro 2006
Um público estimado de 2,5 milhões de pessoas, das quais 34% têm pelo menos o ensino superior completo e 21,79% possuem renda mensal entre R$ 1.750 e R$ 3.500. Apostando na qualificação econômica, social e cultural de seus participantes é que a organização da 11a Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, que tem data marcada para 10 de junho de 2007, inicia nesta semana sua busca por patrocinadores. A expectativa dos organizadores é captar R$ 1,4 milhão na iniciativa privada, por meio de pacotes de patrocínio.
Na edição de 2006 a organização teve apenas os R$ 260 mil da Prefeitura de São Paulo, que foram fornecidos diretamente na forma de infra-estrutura.Nesta terça-feira, 7, a empresa de eventos Fun Prime, responsável pelas áreas comercial e de marketing da festa, reúne o mercado no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), em São Paulo, para mostrar as oportunidades de patrocínio ao evento. Ao todo são 12 cotas disponíveis, em três modelos diferentes, nos valores de R$ 200 mil, R$ 100 mil e R$ 50 mil.
Os pacotes incluem a exposição de marca durante a parada, em sites especializados e nas campanhas publicitárias que a divulgarão. Os dois pacotes mais caros também abrangem a realização de uma pesquisa sobre a interação do público gay com cada marca patrocinadora. A organização da festa entrou com pedido no Ministério da Cultura para que seus apoiadores possam se beneficiar com renúncia fiscal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).
De acordo com André Guimarães, sócio-diretor da Fun Prime, a proposta é apresentar ao mercado a força econômica desse público e a grande visibilidade proporcionada pelo evento. Mostrar que apostar na parada reflete uma postura de modernidade da empresa. Ele acha também que esta é uma oportunidade de as empresas se posicionarem a respeito do assunto. Não se pode ficar em cima do muro. Ou se é contra ou a favor.
Apesar dos protestos dos moradores e das ameaças da prefeitura, a Parada Gay deve ser realizada na Avenida Paulista, sua sede desde que foi criada, em 1997. A administração municipal deveria ter apresentado, até 90 dias após a realização da parada deste ano, em 17 de junho, três propostas de locais alternativos para o evento, mas isso não ocorreu. Segundo Guimarães, logo haverá um acordo a respeito disso, mas é preciso observar que a festa dá a São Paulo um aporte de R$ 200 milhões, que são divididos em diversos segmentos. A cidade precisa tratar do assunto com mais carinho, enfatiza.
No evento desta terça-feira também será lançado oficialmente o WITV, o primeiro canal de conteúdo não pornográfico voltado para o público GLBT do Brasil. O canal será transmitido até o fim do ano apenas em bares, restaurantes e casas noturnas. Em 2007 deve ser comercializado também por programadores de televisão a cabo. Um livro que conta a história dos 10 anos da festa também será lançado.
Na edição de 2006 a organização teve apenas os R$ 260 mil da Prefeitura de São Paulo, que foram fornecidos diretamente na forma de infra-estrutura.Nesta terça-feira, 7, a empresa de eventos Fun Prime, responsável pelas áreas comercial e de marketing da festa, reúne o mercado no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), em São Paulo, para mostrar as oportunidades de patrocínio ao evento. Ao todo são 12 cotas disponíveis, em três modelos diferentes, nos valores de R$ 200 mil, R$ 100 mil e R$ 50 mil.
Os pacotes incluem a exposição de marca durante a parada, em sites especializados e nas campanhas publicitárias que a divulgarão. Os dois pacotes mais caros também abrangem a realização de uma pesquisa sobre a interação do público gay com cada marca patrocinadora. A organização da festa entrou com pedido no Ministério da Cultura para que seus apoiadores possam se beneficiar com renúncia fiscal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).
De acordo com André Guimarães, sócio-diretor da Fun Prime, a proposta é apresentar ao mercado a força econômica desse público e a grande visibilidade proporcionada pelo evento. Mostrar que apostar na parada reflete uma postura de modernidade da empresa. Ele acha também que esta é uma oportunidade de as empresas se posicionarem a respeito do assunto. Não se pode ficar em cima do muro. Ou se é contra ou a favor.
Apesar dos protestos dos moradores e das ameaças da prefeitura, a Parada Gay deve ser realizada na Avenida Paulista, sua sede desde que foi criada, em 1997. A administração municipal deveria ter apresentado, até 90 dias após a realização da parada deste ano, em 17 de junho, três propostas de locais alternativos para o evento, mas isso não ocorreu. Segundo Guimarães, logo haverá um acordo a respeito disso, mas é preciso observar que a festa dá a São Paulo um aporte de R$ 200 milhões, que são divididos em diversos segmentos. A cidade precisa tratar do assunto com mais carinho, enfatiza.
No evento desta terça-feira também será lançado oficialmente o WITV, o primeiro canal de conteúdo não pornográfico voltado para o público GLBT do Brasil. O canal será transmitido até o fim do ano apenas em bares, restaurantes e casas noturnas. Em 2007 deve ser comercializado também por programadores de televisão a cabo. Um livro que conta a história dos 10 anos da festa também será lançado.











