Exportação de Cachaça para alguns mercados europeus cresce em 2020
IBRAC e Apex-Brasil vão investir R$ 3,4 milhões em promoções
Por João Pimenta | 20 de Janeiro 2021
As exportações de Cachaça cresceram em 2020 para alguns países europeus, de acordo com dados do Comex Stat, compilados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça - IBRAC, mesmo com o cenário desafiador.
A Alemanha importou 1,10 milhão de litros de Cachaça em 2020, um volume 2,74% maior do que em 2019. A variação anual foi de 6,44%, passando de US$ 1,25 milhão em 2019 para US$ 1,33 milhão em 2020. Em comparação, as exportações para a França aumentaram em 9,45% em valor e em 24,53% em volume.
Considerando os números totais, o Brasil exportou 5,57 milhões de litros da bebida em 2020, número 23,9% menor do que em 2019, quando foram vendidos 7,33 milhões de litros. Esse volume representou um faturamento para o setor de US$ 9,5 milhões em 2020 - 34,8% menor em relação ao ano anterior.
Algumas iniciativas, como a parceria do Instituto Brasileiro da Cachaça com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) fortalecem a promoção do setor. No final de 2020, a execução do Projeto "Cachaça: Taste the New, Taste Brasil" foi renovada, com ações previstas para o biênio 2020/2022, que incluem rodadas de negócios, participação em feiras internacionais e eventos com jornalistas e formadores de opinião.
"A renovação e continuidade do projeto desenvolvido em parceria pelo IBRAC e pela Apex-Brasil tem o objetivo de consolidar o reconhecimento da bebida no mercado externo como um destilado genuinamente brasileiro e de qualidade internacionalmente competitiva", diz Carlos Lima, diretor executivo do IBRAC.
"A Cachaça é uma bebida cuja história se confunde com a do próprio Brasil e com qualidade comparável a dos grandes destilados que são produzidos internacionalmente. Os bons resultados apresentados em alguns mercados e o potencial da bebida no cenário externo, reforçam a importância das ações de promoção internacional da Cachaça para a abertura de novas oportunidades para um segmento que envolve produtores que vão desde micro, pequenas, médias até grandes empresas, distribuídos por diversas regiões do país", finaliza Carlos Lima.