Cartola - documentário sobre o compositor Angenor de Oliveira, dirigido por Lírio Ferreira e Hilton Lacerda entra em cartaz em São Paulo
Cartola - documentário sobre o compositor Angenor de Oliveira, dirigido por Lírio Ferreira e Hilton Lacerda entra em cartaz em São Paulo
Por F & M – Assessoria de Imprensa |
27 de março 2007
Cartola é um filme que se aproxima do seu principal objeto, o compositor e sambista, que, sem ser letrado, fez canções e versos dignos de um imortal. Cartola, um artista do subúrbio carioca cuja obra é uma ponte cultural que liga um país dividido socialmente, empresta a biografia para os diretores Hilton Lacerda e Lírio Ferreira contarem, sobre um ângulo original, parte da história da Mangueira, do Rio e da nossa música do século passado.
Na construção desse discurso, os diretores refazem ambientes, captam depoimentos e costuram essas imagens com ficção, documentários e material jornalístico de arquivo. O testemunhal é composto de pessoas que conviveram com Cartola e outras que fazem parte do cotidiano da comunidade da Mangueira, além de críticos, de historiadores, de cantores, de músicos e de compositores. As imagens de arquivos resgatam longas-metragens, reportagens e entrevistas nas quais o sambista e o samba são os focos. Os filmes escolhidos são, na sua maioria, musicais das chanchadas das décadas de 40 e 50 e o cinema novo. Hilton Lacerda e Lírio Ferreira completam a assinatura com cenas que criam e recriam dentro do espírito poético da narrativa.
A montagem e a seleção desse vasto material vão desenhar o perfil do compositor e a sua descoberta por uma MPB que evoluiu a partir do contato com os morros e seus sambistas. Produzido por Clélia Bessa e Paola Vieira, da Raccord Produções, o filme começa com o enterro de Cartola e já o define como o narrador de sua própria vida. O tom de ficção inicial vai atravessar todo o longa-metragem. Para ilustrar a compra e a venda de composições, por exemplo, Lacerda e Ferreira misturam cenas de ficção (Rio 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos), que narram o drama de compositores de aluguel, e imagens reais de Carlos Cachaça, principal parceiro de Cartola. Em off, os dois artistas relembram fatos do comércio de sambas na primeira metade do século XX.
A marca de CARTOLA está impressa também nas cenas que os diretores desenvolveram para alinhavar com o material de pesquisa. Hilton e Lírio trazem para o filme a geografia musical do sambista e de suas composições. Estão lá a Mangueira, a Lapa, a Carioca e a Central, fotografadas por Aloysio Raolino. A dupla de criadores ainda refilma parte da história do personagem perdida no tempo.
A soma de todos esses elementos, editados e montados por Mair Tavares e pelos dois diretores, resulta numa unidade de linguagem que dá a CARTOLA características que vão além de um simples documentário. O filme surpreende, emociona e informa sobre um dos principais criadores da Música Popular Brasileira.
Na construção desse discurso, os diretores refazem ambientes, captam depoimentos e costuram essas imagens com ficção, documentários e material jornalístico de arquivo. O testemunhal é composto de pessoas que conviveram com Cartola e outras que fazem parte do cotidiano da comunidade da Mangueira, além de críticos, de historiadores, de cantores, de músicos e de compositores. As imagens de arquivos resgatam longas-metragens, reportagens e entrevistas nas quais o sambista e o samba são os focos. Os filmes escolhidos são, na sua maioria, musicais das chanchadas das décadas de 40 e 50 e o cinema novo. Hilton Lacerda e Lírio Ferreira completam a assinatura com cenas que criam e recriam dentro do espírito poético da narrativa.
A montagem e a seleção desse vasto material vão desenhar o perfil do compositor e a sua descoberta por uma MPB que evoluiu a partir do contato com os morros e seus sambistas. Produzido por Clélia Bessa e Paola Vieira, da Raccord Produções, o filme começa com o enterro de Cartola e já o define como o narrador de sua própria vida. O tom de ficção inicial vai atravessar todo o longa-metragem. Para ilustrar a compra e a venda de composições, por exemplo, Lacerda e Ferreira misturam cenas de ficção (Rio 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos), que narram o drama de compositores de aluguel, e imagens reais de Carlos Cachaça, principal parceiro de Cartola. Em off, os dois artistas relembram fatos do comércio de sambas na primeira metade do século XX.
A marca de CARTOLA está impressa também nas cenas que os diretores desenvolveram para alinhavar com o material de pesquisa. Hilton e Lírio trazem para o filme a geografia musical do sambista e de suas composições. Estão lá a Mangueira, a Lapa, a Carioca e a Central, fotografadas por Aloysio Raolino. A dupla de criadores ainda refilma parte da história do personagem perdida no tempo.
A soma de todos esses elementos, editados e montados por Mair Tavares e pelos dois diretores, resulta numa unidade de linguagem que dá a CARTOLA características que vão além de um simples documentário. O filme surpreende, emociona e informa sobre um dos principais criadores da Música Popular Brasileira.
