Paulo Plinio Nani é conhecido na cidade como referência em comida de boteco, mais especificamente no preparo de peixes de água doce.
Há 38 anos montou um bar na Casa Verde. No início, a maioria dos peixes servidos no local eram pescados por ele, que chegou a fazer mais de oito viagens por ano ao Pantanal. Um apaixonado por pesca, se esmerou, não só na atividade esportiva, como também em preparar seus próprios pescados.
Costelinha de Tambaqui, ceviche de Tilápia, Traíra sem espinha são algumas raridades na capital que o pescador prepara como ninguém. Entre os destaques da sua cozinha sem cerimônia estão também pratos combinados, como o Paulista (Cação, Pescada e Porquinho), o Amazonas (Aruanã, Tambaqui e Tucunaré) e o Pantanal (Dourado, Pacu e Pintado).
A clientela foi crescendo, a demanda aumentando e o pequeno bar de esquina foi se profissionalizando. O pescador começou a contar com seletos e fiéis fornecedores, se arriscou na montagem de novas receitas e recentemente – há menos de uma semana - mudou de casa. O Boteco do Plinio agora ocupa uma imponente esquina na Avenida Antárctica, em frente ao Shopping West Plaza, há poucas quadras do Palmeiras.
Na bagagem, Plinio trouxe receitas e histórias – e olha que são muitas, e não só de pescador. Em novo espaço, oferece ao público as melhores pedidas do antigo bar, receitas autorais, como o bolinho Bicho Bão (camarão com salmão, Cream Cheese, palmito, cebolinha e pimenta Dedo de Moça na massa Guioza) e o Rabo de Saia (peixe com parmesão e espinafre), e algumas novidades em rechauds de peixe, carne e legumes que podem ser preparados na hora, pelo próprio cliente.
O novo cardápio ganhou ainda carta especial de cervejas e cachaças artesanais e uma grande variedade de coquetéis, caipirinhas e batidas. A "caipilé" é uma dessas novidades. Tem de Abacaxi com limão siciliano e gengibre, Kiwi com maracujá e limão, e Morango com limão, Tabasco e licor fino, entre outras opções, todas acompanhadas de picolé de frutas.