Cafezal em Flor

Cafezal é um nome de uma fazenda em Jaguariúna que foi administrada pelo avô do proprietário, Eliseu Silveira Queiroz. Foi lá, onde passava as férias de infância, que Eliseu começou a se interessar por peças antigas. Roda de carroça, penico, gameleira, roca de tear manual, carranca, um relógio de 1910, um telefone de 1906 e uma caixa registradora de 1850 são alguns objetos de sua atual coleção.

Todos ficam espalhados pelo bar. Instalado em local silencioso, tem móveis de madeira rústica e iluminado por velas. Algumas mesas ficam ao ar livre, para que se possa apreciar o céu estrelado. Uma sala com gramofone e um trombone pendurado no teto abriga os músicos, que tocam MPB e moda de viola.  

Um único cardápio, feito à mão, lista petiscos e lanches. O fogão é a lenha. Para beber, existe uma grande variedade de drinques.

O flor do cafezal é muito pedido pelas mulheres (licor de cassis, champanhe e cereja em calda). A pinga de rapadura, servida gelada, é receita da casa. E, como na fazenda se dorme cedo, no máximo, às 2h30 é tocado um sininho para avisar que é hora de ir embora.  

A casa foi eleita como o melhor local para ir a dois pelo júri da Veja Campinas pelo terceiro ano consecutivo, mas também é frequentada por grupos de amigos que aproveitam a boa música para ter uma noite descontraída, longe do empurra-empurra dos bares de agito.