Oficinas de Culinária Vegetal "Prato Cheio de Florestas" na Casa Mário de Andrade

O projeto Prato Cheio de Florestas busca resgatar essa conexão, promovendo o diálogo entre a floresta e a mesa por meio de uma série de oficinas de culinária vegetal. O objetivo é mostrar que os alimentos da Amazônia e da Mata Atlântica compartilham mais do que sabores: eles carregam histórias, cultura e uma visão de empreendedorismo com propósito.

 

No dia 7 de dezembro, o Museu Casa Mário de Andrade será palco de duas oficinas:

 

- Oficina de Banana: das 10h às 12h

- Oficina de Mandioca: das 14h às 16h

 

As idealizadoras do projeto, Úrsula Ferro e Patrícia Lio, conectam suas raízes amazônicas à realidade paulistana, utilizando a culinária como um elo entre cultura e inovação. Com quatro oficinas programadas para dezembro, o Prato Cheio de Florestas oferece a chance de redescobrir alimentos-base das culturas alimentares da Amazônia e da Mata Atlântica, como banana, feijão, mandioca e milho. Mais do que uma experiência gastronômica, cada prato conta a história de povos que viveram em harmonia com as florestas, preservando técnicas e conhecimentos ancestrais.

 

Sabores e saberes ancestrais

 

As oficinas celebram saberes tradicionais e fortalecem a cultura alimentar dos povos que vivem respeitando e preservando as florestas. "A cultura alimentar das florestas é um elo direto com nossas origens, uma forma de honrar os saberes que mantêm a floresta viva", destaca Úrsula Ferro, idealizadora do projeto.

 

Nascida em Belém do Pará, Úrsula cresceu rodeada pelos sabores amazônicos e hoje compartilha essa sabedoria com o público paulistano. Com mais de oito anos de atuação em São Paulo e vivências em comunidades tradicionais, ela cria uma ponte única entre a culinária amazônica e os ingredientes da Mata Atlântica.

 

Já para Patrícia Lio, co-idealizadora, o projeto também reflete a ligação entre preservação ambiental e sustentabilidade alimentar. "Manter a floresta em pé é essencial para preservar a biodiversidade e a segurança alimentar. A culinária nativa nos ensina a nos nutrir de forma consciente e sustentável", afirma Patrícia.

 

As oficinas abordam temas como:

 

Tradição e inovação: receitas ancestrais atualizadas com ingredientes vegetais;

Sustentabilidade: a conexão entre a floresta, a preservação ambiental e a alimentação consciente;

Histórias e culturas: a valorização das origens e do impacto das escolhas alimentares.

Com a COP 30 se aproximando em Belém, o Prato Cheio de Florestas torna-se ainda mais relevante ao mostrar que culinária, cultura e sustentabilidade podem caminhar juntas.

 

Sobre as idealizadoras

 

Úrsula Ferro: jornalista, cozinheira e educadora, com raízes amazônicas e experiência em culinária viva e nativa.

Patrícia Lio: publicitária, chef consultora e educadora, especialista em projetos gastronômicos sustentáveis, com foco na preservação das florestas e na ética alimentar.

Participar das oficinas é mais do que aprender a cozinhar: é um ato de preservação cultural e ambiental.

 

 

 

 

Mais Informações:

 

Data: 07 de dezembro.

Horário: Oficina Banana - 10h às 12h e Oficina Mandioca - 14h às 16h

Local: Casa Mário de Andrade

Instagram: @museucasamariodeandrade

Gratuito